quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Teoria da Cor

Na arte floral, consideramos uma roda de cores constituída por 12 cores, entre primárias, secundárias e terciárias, que podem ser classificadas da seguinte forma:

CORES PRIMÁRIAS: São as que não se podem formar a partir de outras cores (amarelo, azul e vermelho).

CORES SECUNDÁRIAS: São obtidas pela mistura de duas cores primárias, com 50% de cada.

CORES TERCIÁRIAS: São obtidas pela mistura de uma cor primária e uma secundária, adjacentes, com 50% de cada.

A partir de tais definições, podemos trabalhar com as cores das flores de forma que suas combinações na roda de cores nos transmitam uma harmonia perfeita no resultado final do arranjo floral.

HARMONIA MONOCROMÁTICA
É a utilização de uma só cor, em suas diferentes intensidades, agregada ao branco para clarear (matiz) ou ao preto para escurecer (difuminado).

HARMONIA ANÁLOGA
É a utilização de 2 ou mais cores adjacentes na roda de cores, limitada a 1/4 da roda.

HARMONIA TRIADA
É a utilização de 3 cores equidistantes na roda de cores.

HARMONIA COMPLEMENTAR ou CONTRASTE
É a utilização de 2 cores opostas na roda de cores. As cores complementares se realçam mutuamente.

CONTRASTE DIVIDIDO
É a utilização de uma cor juntamente com 2 cores adjacentes imediatas à cor oposta. A primeira não precisa necessariamente ser primária.

Enfim, utilizando-se esses conceitos, que obviamente não se aplicam apenas à arte floral, pode-se obter um resultado agradável aos olhos e em harmonia com as inúmeras outras características das flores.








sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Formas das Flores - Secundárias

Antes de qualquer coisa, é importante que se saiba: Não é possível fazer um arranjo apenas com flores de formas secundárias!

No entanto, elas são importantes quando utilizadas para compor o arranjo floral juntamente com flores de formas primárias.

Então vamos a elas, as de forma secundárias:

Podem ser mórbidas, cascadas e irregulares.

As de forma mórbida são as que levam a vista para cima mas possuem caída lateral e apresentam curva bem suave. Folhas de Dracena e Asplenium são exemplos destes formatos.

As cascadas são as que levam a vista para baixo e apresentam quedas irregulares. Quanto mais irregular, mais cascada ela é. Exemplo típico desta forma são as Eras.

Finalmente, as de forma irregular, são as flores que deixam de ser ativas, ou seja, fazem a vista "estacionar" na flor aberta. É o caso do Lírio aberto e da Gypsophila por exemplo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Formas das Flores - Primárias

Na natureza encontramos flores e folhagens com as mais diversas formas. A organização planejada das flores e suas respectivas formas em um arranjo floral permite que ele se torne agradável à vista e faz com que nosso olhar aprecie cada flor isoladamente, em seus ricos detalhes, bem como o todo, como um conjunto harmonioso e equilibrado.

As flores, quanto à sua forma floral, podem ser classificadas em Primárias e Secundárias, cada uma delas com um conjunto de formas características:

As formas Primárias compreendem as flores espigadas, as multidirecionais e as redondas.

As espigadas são aquelas que tem uma forma unidirecional, ativa, com energia, e transmitem a impressão de movimento até um ponto. São exemplos a Boca-de-leão, a Palma (quando fechada) e o Fórmio ou a Moréia, entre as folhagens.

As multidirecionais, como o nome sugere, direcionam a vista para duas ou mais direções e, com isso, contribuem para que o observador aprecie o arranjo em todas as suas direções. A Strelitzia é o exemplo mais característico deste tipo de flor.

As redondas, mais fáceis de serem definidas, podem ser esféricas, como a Asclépsia, ou planas, como a Gérbera, por exemplo. Sua função em um arranjo é dar peso e assentamento.

Conhecidas as formas, deve-se escolher as flores adequadas para que o arranjo esteja equilibrado. Para isso nem sempre é preciso ter flores das 3 formas mencionadas, mas, se as tiver, as espigadas devem ficar mais altas, ou "para fora", se estiverem na posição horizontal dentro do arranjo; as multidirecionais numa posição intermediária, abaixo das espigadas, e; as redondas, na posição mais baixa, dando sustentação ao arranjo.

Cuidado especial deve existir com relação ao tempo de exposição do arranjo, para que o seu equilíbrio não seja alterado com a abertura das flores. Um botão de rosa fechado, por exemplo, é uma flor espigada mas, quando aberta, torna-se redonda. O mesmo se dá com a palma, que é espigada quando fechada e multidirecional quando aberta.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A Arte Floral

O objetivo desse blog é o de difundir a arte floral através da internet.

Do simples diletante ao profissional que trabalha na área mas não tem conhecimento técnico a respeito e, portanto, pode estar limitado em suas expectativas profissionais, estejam à vontade para questionar-me sobre o assunto.

Oportunamente estarei comentando a respeito das técnicas utilizadas na confecção de arranjos florais, bem como sobre os conceitos necessários para que o trabalho resulte harmonioso e interessante.

A participação de outros profissionais também é bem-vinda, na medida em que enriqueça a discussão e possibilite a troca de informações e a difusão da arte floral.